30 de dez. de 2012

Por fim.

2012 foi um ano duro, apaixonei-me, declarei-me, fui feliz, fui desiludida, chorei, senti-me deprimida, achei que não era boa o suficiente, sofri, ultrapassei isso, e desiludi-me novamente, desta vez com uma amizade, gira o disco e toca o mesmo. Segui em frente, tive uma das melhores férias de verão, criei uma página de fotografias, tive bastante feedback. Tive uma média de merda, entrei numa universidade longe de casa, chorei desiludida comigo mesma, decidi dar uma oportunidade à escola que não desejava, vivi sozinha pela primeira vez, surpreendi-me e já não consegui deixar Santarém, fiz amigos, fui praxada, fiz parte de uma família, fiz várias directas seguidas, trabalhei, bebi até cair para o lado, dormi no comboio, dormi no autocarro, passei uma tarde inteira a dormir, apaixonei-me, sonhei, voltei a casa com o nascer do sol, fiz amigos, arranjei uma família, fui amada, gritei até ficar afónica, tive pensamentos que nunca pensei vir a ter, e vontade de os realizar, assustei-me, perdi alguém importante, chorei por ele, fiz filmes, escrevi muito, comprei o meu traje, apercebi-me que sou mais importante do que imaginava, tive orgulho. E assim se resume o meu 2012, numa grande merda que não sei bem como acabou, falta um dia, e vai ser a loucura, talvez vos fale dele no futuro.

25 de dez. de 2012

Qual Natal?

O Natal já não é o mesmo do que foi outrora.
Estar fechada dentro de quatro paredes com os familiares todos dá-me arrepios, demasiadas perguntas, perguntas a que não quero dar resposta, comportamentos que me fazem pensar na inutilidade e estupidez a que a nossa raça chegou.
Além disso, com a idade as prendas ficam mais dificeis de escolher e acabo por ficar mais descontente com o que recebo, ou com o que não recebo. Mas nunca me importei muito com essa parte.
O problema desta época... Eu nem sei qual é o problema desta época, e quanto a vocês não sei, mas o espírito natalício que antes tinha, desvaneceu-se, já não o sinto, gone, c'est fini. Já ninguém acredita no gordo barbudo, nem sequer no aniversário do menino Jesus. E sim, é bonito ver as ruas iluminadas, casinhas com luzes de natal e blablabla. Mas sinceramente, a meu ver, desligava-as todas, poupava-se na energia, no dinheiro, claro que o espirito morria mais um pouco, mas que espirito é este? Comprar prendas caras para tudo e mais algum bicho que mexe ou fala? Poluir as ruas com papéis de embrulhos coloridos aos farrapos? Enfardar até cair para o lado? 
Talvez seja isso... O espírito natalício está a morrer porque alguns se estão a aperceber da estupidez a que estamos a chegar, uns dentro de casa à lareira a comer peru e bacalhau, e outros, na rua, debaixo do escape de um ar condicionado que fede e a chupar o osso de galinha que encontraram na semana passada, ou a mordiscar a sola do sapato para enganar a fome. Não acho justo.

21 de dez. de 2012

Pessoas


Não gosto de escrever sobre pessoas, principalmente quando é sobre uma em particular, é um processo lento, de negação, e depois torna-se doloroso, é sempre assim, um ciclo. 
Começo a odiá-lo, odeio o que ele causa em mim, odeio. 
No entanto, adoro escrever sobre pessoas, recordar momentos e revive-los interiormente, reescreve-los da maneira que eu queria que eles tivessem acontecido, fantasiar, criar histórias ou suposições sobre factos.
Porque as pessoas são um ser curioso, com muito mistério sem às vezes darem por isso, e eu gosto desse mistério, gosto de descobrir pequenas coisas que fazem muita diferença. Escrever sobre pessoas tem os ingredientes todos para se amar, e é essa a questão, gostar-se demasiado do que se está a fazer. Porque quanto mais damos mais estamos a perder, e se tudo for em vão abre-se um vazio em nós... é esse o problema de escrever sobre pessoas, é feio o que elas por vezes fazem, a maneira como desprezam bons textos, boas palavras.
Sinto-me um bocadinho impotente hoje, por escrever sobre pessoas que não se importam com o que escrevo, ou pelo menos é o que penso, será sempre uma incógnita, até ao dia "Este blog é teu?" e "Sobre quem são estes textos?" e depois uma resposta a medo, são sobre ti, e um silêncio constrangedor.

15 de dez. de 2012

Não sei bem



Não sei bem o que me fascina em ti, só sei que o meu coração aquece quando sorris para mim, e enfraquece quando estou longe.
Mata-me esse castanho escuro, fervilhante, com que me olhas. No entanto parece tão simpático quando sorris e pequenas rugas surgem em volta dos teus olhos, como se me saudassem, dizendo-me que aquele sorriso é genuíno.
Por fim, esses lábios que me chamam, e novamente os olhos que me olham em dúvida. Maybe I'm falling for you.

1 de dez. de 2012

Universitários

Olhos Fechados e encovados,
Ou muito claros ou muito escuros.
Cabelos pouco arranjados, e perfumes obscuros.
Barba farta ou mal cortada,
Extremamente magros ou não,
Deixam a rapariga arrepiada, mas no fundo são
Todos amantes da vida Boémia, com razão,
Festas loucas, Artes e mulheres com paixão.

30 de nov. de 2012

Tired Old Dog


Não quero ter de te dizer adeus, mas também me custa ver-te sofrer...
Mesmo assim, acho que estou mais assustada que tu, e só me apetece chorar, por ti, porque se há alguém que merece as minhas lágrimas és tu, pelo companheiro fiel que foste toda a tua vida.
E odeio, quando olhas para mim com os teus olhos de avelã, vidrados, cansados e doentes, como se dissesses que é normal, que é o melhor para ti, e no fundo sei que é mas custa-me, custa-me tanto.
Não te quero perder, não quero, não agora, parece-me tão cedo, mais do que esperava.
Não vás...

27 de out. de 2012

Randomly




 Nunca pensei que um sorriso assim mexesse tanto comigo.
O que é que foi isto? Não foi nada, ainda assim olhas para mim de olhos risonhos,
Fazes-me sorrir por te ver sorrir.
É estranho, porque não te conheço assim tão bem.
Sinto-me completa e incompleta de uma forma bizarra.
E quando não me sorris, sei que algo não se passou tão bem como querias,
porquê não sei. És um ser misterioso para quem não conversa tanto assim.
Hei-de de descobrir o código.

5 de out. de 2012

Saudade?





Apareceu-me um vídeo a frente, cliquei no play e a saudade apertou, ouvi-o e arrepiei-me, há quanto tempo é que não ouvia aquela voz. Há quanto tempo não o via assim, a sorrir, tocando na sua guitarra sempre concentrado em tocar de maneira perfeita e a cantar como ninguém.
Santarém anda-me a deixar carente, e faz-me pensar em coisas que não devo, sentir falta de pessoas de quem devia sentir rancor.
Isto não devia de ser assim.

4 de out. de 2012








Olhar matador e sorriso fácil.

30 de set. de 2012

Quote #27

Tenho saudades de um abraço longo e de um beijinho na testa, hoje sinto-me tão incompleta.

Criar memórias

Milhões de anos depois decido voltar aqui ao cantinho.
Mudei de ares, mudei de tudo, não fui colocada na faculdade que pretendia, não fiquei ao pé das pessoas que queria, fui forçada a ir viver para longe e a fazer amigos à pressão.
Duas semanas depois até nem desgosto da minha nova vida, mas como sempre tenho saudades do que vou perdendo. E fico mais cansada a cada dia que passa. As festas são muitas e as aulas começam pela manhã, nunca fui pessoa de festas, mas lá me vou divertindo com os meus amigos novos, sei que daqui a uns tempos muitos se vão afastar, mas os que ficarem são os que importam. Além disso estou a viver dentro do campus por ser tão longe de casa e isso dá-me a vantagem de poder acordar em cima da hora para as aulas.
Ainda hoje de manhã, em casa, porque os fins de semana são reservados à minha querida casa e à minha querida Sintra, vi no Facebook de uma "amiga" algumas fotos com o meu melhor amigo em que eu gostaria de aparecer. Raramente apareço em fotos, porque não gosto da minha cara, fico sempre com cara de estúpida, prefiro tirar eu a foto e proporcionar as memórias, mas mais tarde, como hoje, arrependo-me, por não ter criado as minhas memórias. E isso faz-me sentir horrivelmente, por não ter fotografias de férias passadas com alguém tão especial como um amigo de longa data. Por isso, vim prometer aqui, a mim mesma que de hoje em diante, também vou aparecer nas fotografias com os meus novos amigos, e se não aparecer... Bem, quem perde sou eu, não é verdade.

3 de ago. de 2012

*Post aleatório, sem interesse



Há quanto tempo não escrevo? Parece uma eternidade, este blog perdeu o sentido, tornou-se num poço de lamentações, foi algo que sempre odiei, algo que tentei evitar, mas apesar de tudo, foi no que se tornou.
Apesar de gostar de alguns dos textos, é um blog que me deprime. Faz-me lembrar demasiadas coisas, entristece-me, faz-me pensar o quão estúpida me torno por vezes.
Ultimamente ando a pensar muito nisto, ando num misto de nostalgia e tristeza, a lembrar-me de como era feliz em alguns destes textos e como tinha o peito cheio de esperança.
E vejo pessoas, que estão em situações melhores do que alguma vez estive a queixar-se, perdidas, e eu não entendo, só dá vontade de lhes bater com uma pá na cabeça, completamente.
Não aproveitam enquanto estão felizes e ignoram-se uns aos outros, como se não se importassem, e depois, quando começam a colher as tempestades, acordam para a vida e lembram-se "mas espera ai, eu gosto mesmo dele/a" mas depois já é tarde, e as coisas acabam... Muitos dos casos até é um alivio na vida deles, mas mesmo assim eles queixam-se. Nunca vou entender a humanidade. Nem a mim própria, quanto mais a humanidade, quando mais a um ser paralelo.

29 de jun. de 2012

Desfoque

E foi naquele dia, em que finalmente o olhei nos olhos com clareza, que lhe vi a alma, tenebrosa, e se revelaram todos os defeitos que ele me tinha escondido, ou talvez tivesse sido eu que os tivesse decidido ignorar. 
Foi então que entendi que não estávamos destinados, que não pertencíamos um ao outro, e que quem haveria de perder, seria sempre ele.
Porque amei-o mais do que me amei a mim própria, e com esta situação, com todo este abandono, aprendi a amar-me, e compreendi, finalmente, que mereço bem melhor do que ele, que mereço bem melhor do que dias, meses, anos a espera, a espera que a pessoa que conheci volte.
Mas essa pessoa já não existe, e nem tenho bem a certeza se chegou a existir, agora não passa apenas de um borrão, uma mancha desfocada.

18 de jun. de 2012

Sufocada, assustada, desesperada, não consegui dormir na noite anterior, e apesar de ter quase a certeza que vai correr bem, não consigo tirar estes pensamentos da cabeça... É demasiado, sinto-me como se estivesse debaixo de água, anestesiada, estou num mundo meu em que nada parece importar, mas ainda tenho consciência, a água, apesar de insistente, ainda não me obstruiu os pulmões, ainda não me desligou o corpo, e ainda consigo pensar, ainda me consigo mover, ainda tenho um pouco de sanidade que me faz acreditar que vou ser capaz, que vou conseguir.
Porque se não conseguir, vou afundar-me até ao fundo, vou fazer parte da àgua, não me vou conseguir mover e vou assistir ao meu fracasso, deixada para trás até que alguém tenha a gentileza de me salvar, ou de me obrigar a sair à força.
Não quero isso, tenho de conseguir, eu vou conseguir.
Começa Hoje.

15 de jun. de 2012

Quote #26

"O primeiro a pedir desculpa é o mais corajoso, o primeiro a perdoar é o mais forte, e o primeiro a esquecer é o mais feliz."

5 de jun. de 2012

Querido Rick,

Estou a escrever-te esta carta como despedida. Desculpa não te ter dito que ia embora, e desculpa-me o facto de esta mera carta ser o nosso ultimo contacto até ao resto da vida de ambos. Eu não queria isto, eu queria viver com vocês para sempre. Adorava continuar ao pé dos que amo, tu, a Catie, a Sophie, a Marie, e até o Peter.
Gosto muito deles todos, mas tu serás, sem duvida, a pessoa de quem vou sentir mais saudades, vou pensar sempre em ti, e prometo, que nunca te vou esquecer. Espero que também não esqueças tudo o que passamos, és demasiado importante para mim.
Não vou por vontade própria, antes fosse, não seria tão doloroso... mas eles precisam de mim...
Foste o melhor amigo que alguma vez tive.
Susan

Coloquei a carta num envelope e escrevi-lhe "Se és o Rick Stark, lê-me. Tenho noticias!" e abandonei-a na parte de dentro do parapeito da janela, era a ultima vez que ia estar ali, no seu quarto. Deitei-me na cama e inspirei o seu cheiro na almofada. Ia ficar-me na memória, nunca o esqueceria.
Já estava pronta para sair dali quando a mãe dele apareceu, tinha uma expressão preocupada.
-Vais já Susan? Fica para jantar! - E forçou um sorriso acolhedor.
Eu não enganava ninguém, ela já tinha percebido que aquilo era uma despedida.
-Desculpe senhora Stark, eu adoro os seus cozinhados, mas hoje não posso... - Esbocei um sorriso melancólico.
-Voltamos a ver-nos querida..? - Não, quis dizer-lhe, em vez disso deixei escapar uma lágrima e menti-lhe.
-Voltamos, claro. - E tentei disfarçar as lágrimas que queriam seguir a primeira.
-Então até amanhã, Susie querida... Gostei muito deste bocadinho. - E abraçou-me, com os olhos brilhantes das lágrimas.

xxxxxx

O Phillip estava a minha espera no tejadilho do meu prédio, as plumas do seu pescoço balançavam com o vento, a sua imagem deu um pulo, e a sua cara humana moldou-se através da luz azul que lhe iluminava o corpo.
-Como foi a despedida? - Perguntou-me a medo.
-Ele não estava em casa... Deixei-lhe uma carta.

Escrito em 2010, para uma historia que eu andava a escrever na altura.

4 de jun. de 2012

Quote #25


E assim se acabam 3 anos de amizade. Por tua escolha, pela tua estupidez.

3 de jun. de 2012

Quote #24




"Demoras muito tempo a criar laços com as pessoas, o que pode fazer com que te magoes mais quando este laço se rompe..."

1 de jun. de 2012


Acho que cheguei a um ponto da minha vida em que estou bem, sinto-me produtiva, apesar de ter mil e uma coisas para fazer incluindo estudar e estudar.
Sinto-me activa, apesar de os meus músculos estarem doridos e sentir um enorme desejo de ficar quieta sem nada fazer.
E depois sinto o coração a palpitar enquanto acompanha o ritmo das musicas novas que estou a ouvir, porque já não ouvia músicas decentes há algum tempo.
Apesar de um bocado de mim estar vazio, sinto-me forte, são só mais duas semanas e estou livre.

29 de mai. de 2012

Quote #23






Há pessoas que se preocupam mais comigo do que eu imagino, surpresas boas, e há pessoas que nem querem saber de mim, apesar de eu me importar, e muito, com elas.

27 de mai. de 2012

Quote #22

 ".. e disse-me que somos destruídos ou salvos pelos nossos actos. A escolha é nossa. Disse-me que não me salvou naquele dia para me ver morrer por estupidez. E que a vingança só destrói aquele que a busca. Se escolhesse ir, ele não me deteria. Mas perguntou-me quantas vidas eu poderia roubar até me libertar do ódio e da dor. Por isso escolhi ficar aqui e esquecer o passado. Sim, ainda me assombra, mas não me domina."
O Caçador de Sonhos, Sherrilyn Kenyon

Olha, o meu blog inspira

Oferecido pela Manteiga, que é a única que me dá destas mariquices, obrigada ahah 

1. Escolher 5 blogues para passar, com menos de 200 seguidores (e avisa-los)
2. Fazer a ligação a quem te ofereceu

3. 5 factos aleatórios sobre ti
#É a primeira vez que estou a receber um selo.
#Este blog é mais pessoal do que eu pretendia.
#Gosto de tirar fotografias.
#Estou deprimida por não ter ido ontem ao Rock in Rio
#Parte do meu cabelo é azul.

25 de mai. de 2012

Quote #21


Sempre a mesma coisa

Estou farta. De tudo isto, de ti, dos teus jogos.
Odeio que tenhas namorada, odeio que me tenhas trocado á cara podre, depois de me teres dito que me dirias a tua decisão, odeio que não me tenhas esclarecido as coisas sequer.
E o mais estúpido, é que és ruim, e não sabes controlar as coisas, não devias andar por ai a encantar as raparigas todas, a fazer com que elas gostem de ti (se o fazes de propósito ainda és pior do que eu pensava.). Se tens namorada devias de ficar na tua, sem jogos.
Sinceramente acho que foste das pessoas que mais se degradou neste ultimo ano. Começaste como alguém espectacular, decidido, carinhoso... Sei lá. Para isto. Esta pessoa rude, não diria agressiva, apesar de esse factor ter crescido um pouco e interesseira, muito interesseira.
Já pensei em mil e uma formas de falar contigo e tentar libertar-me disto, como já tentei antes, mas depois apercebi-me que isto ia acabar da mesma forma, ias-me dar esperanças e deixar-me "on hold" até que eu me fartasse, até que eu entendesse a mensagem oculta desde o inicio e desistisse por mim, uma derrota humilhante por desqualificação. Porque nem para me seres sincero com isto és capaz, nem libertar-me, dizer um simples "desculpa", prender-me na friendzone de uma maneira educada.
E fico triste, muito sinceramente, muito triste, porque não me dar contigo não é uma opção, porque não posso fazer como com os outros rapazes, não posso decidir ignorar-te, não posso decidir odiar-te, quer dizer, poder podia, mas era estranho, porque no fundo fazes parte, gosto de ti, e também porque isso ia levantar questões e o disfarce que tão cuidadosamente criámos cairia. Mas não entendo, não entendo esse teu medo de me dizer a verdade, porque no fundo estás a magoar-me mais do que magoarias ao dizeres a verdade.
Daqui a uns anos, quando olhar para trás e me lembrar disto, não me quero lembrar de ti como alguém mau, não quero falar de ti como quem cospe as palavras, mas estás a contribuir para isso. E apesar de todos os meus esforços para o evitar... Não sei se não será o melhor.

21 de mai. de 2012

Quote #20

Gpoy #22


18 de mai. de 2012




Era uma vez uma menina que gostava de cavalinhos e da lua, que brilhava no céu.

15 de mai. de 2012

Do contra


 A ordem de pensamentos é esta:
Eu chateio-me contigo e tu abraças-me,
eu digo que te odeio, tu dizes que me adoras,
eu digo para te ires embora, tu dizes que gostas muito de mim,
eu digo que me vou embora, tu dizes para não te deixar sozinho e segues-me.
Deves ser do contra. Vê se te decides.

7 de mai. de 2012

Quote #19

"Onde você ainda se reconhece: na foto passada ou no espelho de agora?"
-A Lista , Oswaldo Montenegro

5 de mai. de 2012

"Gosto de ti" II

Anterior.

"Desculpa." -Ouvi-a murmurar baixinho. - "Desculpa ter-te abandonado. Achas que podemos voltar a ser como antes...?"
Olhei-a estupefacto e balbuciei meia dúzia de palavras que ela não entendeu, a minha felicidade era tal que nem eu próprio me entendi. Ela riu, e esperou a minha resposta mantendo um sorriso embaraçado e um pequeno rubor nas maçãs do rosto.
"Mas diz-me, o que achas disso, de voltarmos a... namorar?" -Voltou a perguntar-me expectante, eu ainda não lhe tinha dado a minha resposta. - "Sei que é tudo muito repentino e sei que sou uma parva por ter acabado contigo como acabei, mas..." -Não a deixei acabar, não lhe respondi, em vez disso, levantei-me e ajoelhei-me ao lado dela, puxei-lhe o queixo e beijei-a, como nunca a tinha beijado, sentia a cabeça a roda.
Era assim que eu gostava que a nossa conversa tivesse sido, em vez disso, ficámos a olhar-nos durante minutos, a tentar perceber o que cada um estava a pensar. Ela suspirou e olhou para o café que entretanto tinha pedido.
"Acho que cometemos um erro, ao acabar, digo." - Arrisquei finalmente, depois de ter absorvido a situação.
"Não sei se concordo contigo Rodrigo..." - Respondeu ela com os olhos baixos, enquanto mexia o café, acho que lhe consegui ver uma pontinha de remorso. - "Eu gostei muito de ti, a sério que gostei, e ainda gosto, mas não da mesma maneira..."
Permaneci calado, observando a espuma do café da Joana.
"Depois de tanto tempo juntos, tornámo-nos... uma rotina." - Continuou ela com cautela, comecei a implorar á minha mente que me estivesse a pregar partidas novamente. - "Devias seguir em frente, Rodrigo."
"Devias seguir em frente, Rodrigo."
                                         "Devias seguir em frente, Rodrigo."
                                                                                       "Devias seguir em frente, Rodrigo."
 As ultimas palavras dela ecoaram-me na cabeça o resto do dia, como é que era possível sequer isto ter acabado? Voltei-me na cama, sozinho. Ia continuar assim durante muito tempo, não tinha tido muitas namoradas, antes da Joana tinham sido só coisas de miúdos. Ela era especial, e ela sempre soube disso, eu fazia questão de a lembrar de vez em quando. E agora... Agora ia ser especial para outra pessoa feliz, e pensar nisso fazia-me querer arrancar os cabelos.

2 de mai. de 2012

"Gosto de ti"

"Encontramo-nos no café da esquina" disse-lhe hoje no final da manhã, ela sorriu-me e virou as costas, retomando o caminho apressado para o qual eu a tinha atrasado.
Fiquei a tarde toda a tentar interpretar aquele sorriso, teria sido um sim, ou talvez eu não tivesse visto bem a sua expressão, queimei a língua no meu almoço, talvez a testa dela tenha enrugado ou se calhar ela até tenha mordido o lábio num sentimento de culpa, como se me dissesse silenciosamente "Desculpa" e eu deixei escapar os sinais, estúpido. Não me disse mais nada a tarde inteira, esperei até a hora combinada por algum sinal de vida, uma chamada, uma sms, mas nada. Comecei a achar que talvez a minha paranóia fosse real, mas esquivei-me de tais pensamentos e dirigi-me para o nosso ponto de encontro. "Gosto de ti" tinham mudado o nome do café haviam alguns meses, provavelmente foi a afluência de namorados que usavam a esplanada que os fez mudar o nome, para algo que descrevesse o ambiente. E talvez fossemos cometer um crime ao combinar esta conversa aqui. Talvez. Sentei-me sozinho, na esplanada, assim podia estar atento a sua chegada, uma empregada esguia com os lábios muito vermelhos e cabelos loiros quase brancos, típicos do leste, veio-me atender.
"Rodrigo, há quanto tempo, por aqui sozinho? Quer da Joana? Não vos vejo há tanto tempo!" - Perguntou-me fazendo conversa, era muito simpática a... esqueço-me sempre do nome dela, olhei para a sua placa de identificação discretamente.
"Zoya! Boa tarde! É verdade tenho andado ocupado." - Ri tentando aliviar a tensão, ia agora responder sobre a Joana, não ficava bem contar-lhe que tínhamos acabado. - "Ela deve estar ai a chegar."
"Muito bem, queres pedir já ou esperas por ela?" - Disse a Zoya com um sorriso na cara.
"Eu vou esperar por ela, obrigado." - Retribui-lhe o sorriso.
A Zoya, virou-me as costas sempre a sorrir até que a vi desaparecer atrás do vidro, já dentro do café.
A Joana ainda não tinha chegado, nem um sinal de vida e sinceramente, sinto-me um parvo, um estúpido, ela provavelmente não ia aparecer. Encolhi-me sobre mim, com os cotovelos na mesa e as mãos na cara, estava a fixar o cinzeiro que estava na mesa. Passaram-se horas, talvez tenham sido minutos a julgar pela posição do sol, mas parecia que já estava há uma eternidade a fixar o cinzeiro, quando senti um toque no ombro.
"Desculpa o atraso..." - Ouvi a Joana dizer, com a sua voz perfeita.
"Não tem problema." - Tranquilizei-a. O meu coração parecia que queria fazer jus à musica da Emiliana Torrini e não parava de palpitar. A Joana sentou-se, e estava a fazer a expressão que já tinha imaginado, testa enrugada, a morder o lábio, mas os seus olhos estavam tristes, isto era novo.

1 de mai. de 2012

Como sempre




Vou assentar os pés na terra e vou sentir todo o meu peso,
vou carregá-lo durante semanas até que ele se vá esfumando.

Se isto não acabasse assim é que eu me admirava.

29 de abr. de 2012

Frustração #005

Artes e Multimédia, em belas artes só consigo entrar se eventualmente a minha média crescer para 16/17.
Fotografia no Iade não tem futuro e custa 4 mil euros em propinas.
Os outros cursos não me cativam, how fucking great is that?

27 de abr. de 2012

Textos perdidos no arquivo #002

Achei ser digna de uma explicação, de um ponto final, mas parece que não sou.
Desta vez sei que não foi mentira, desta vez preveni-me e guardei provas.
Mesmo assim, não sei porque é que continuo a acreditar que é possível.

Do inicio deste mês, descreve perfeitamente como me sinto hoje, quase.

Quote # 18




"E por um lado, sei que não és como o sol, porque esse eu tenho a certeza que vai estar sempre presente nos meus dias."

26 de abr. de 2012

Devia seguir os conselhos

 Descobri que me fazes feliz, apesar de tudo, descobri que estou feliz quando estou contigo, mesmo que me estejas a fazer mal, mesmo que por vezes a tua presença me destrua.
És daquelas pessoas que me faz rir pela coisa mais estúpida, e eu adoro isso, adoro que me faças rir, e adoro que te lembres de coisas sobre mim que nem eu me lembrava, daqueles pequenos detalhes quase insignificantes, ou que só te falei uma vez ou duas vezes.
No fundo gosto de ti. Gosto muito, de ti. E é esquisito, porque foste a primeira pessoa a quem eu o disse realmente, não apenas por escrito, mas por palavras faladas... E também foste a primeira pessoa que mo disse nas mesmas condições.
E tenho saudades disso... De me achares perfeita para ti, de me contares sonhos em que tínhamos um futuro em comum, e eu te fazia calar, assustada. Mas já não te peço que fiques comigo, apesar de o querer, porque não é correcto, se fosse para voltares já tinhas voltado e não vou ser eu que te vou obrigar.
E agora, devia seguir o conselho de toda a gente e desligar os meus sentimentos, deixar de te olhar assim, como olho, com esperança de que acordes um dia e digas que me queres, como tinhas prometido que dirias. Mas não é assim que as coisas funcionam, nem nunca vai ser.

24 de abr. de 2012

Gpoy # 21


18 de abr. de 2012

Quote # 17

 "-Como é que percebeste que eles tinham um caso?
-Ela era mais má para ele do que para os outros miúdos."
The Mentalist 4x20

Quote # 16





"A meu ver, és meu, perante isto qualquer outro argumento é invalido."

Gpoy # 20

15 de abr. de 2012

Por outros mundos

As vezes sonho acordada, não dou conta quando o sonho começa, só dou conta quando ele acaba e volto a realidade, fria e crua.
A quantidade de histórias em que me embrenho também não ajuda, mas já há muito que cheguei à conclusão que também não quero que isto acabe, quero continuar a viver nas histórias que leio, como uma escapatória da realidade que desprezo.
Continuo a acordar, ignoro as pessoas, mas os livros acabam e tenho que voltar à minha vida, com a certeza de que o futuro poderá piorar bastante mas mesmo assim mantém-se um destino incerto e não tenho sequer vontade de me mexer, são fases, acho. Mas farto-me, não gosto de me sentir assim, quero a minha liberdade e quero estar liberta com a companhia certa, as pessoas que me são queridas.

8 de abr. de 2012

Press some of these...



Good Times, indeed ♥

Frustração #004

Quando duas semanas de férias passam mais depressa que uma aula de 90 min de Português. True Story.


Feliz Páscoa! :)

3 de abr. de 2012

Gpoy # 19

1 de abr. de 2012

 Era um dia chuvoso, primeiro de Abril, não estava muito frio, mas estava um dia pesado, daqueles aborrecidos.
Ela estava sentada num cantinho da casa, e quando via um clarão preparava-se mentalmente para o trovão que se seguia. Agarrou-se a uma caneca de chá e ali ficou, a perguntar-se se valia a pena viver assim, no meio de toda a confusão que não tinha paciência para retratar.

28 de mar. de 2012

Quote # 15






Quero um rapaz que me estrague o batom, não o rímel” 
-Fonte desconhecida

27 de mar. de 2012

Frascos sem rótulo

Jogos e mais jogos, e por vezes canso-me. Quero jogar também, mas falta-me a perícia, a experiência, acabo por ficar em desvantagem, deixada para trás, atrasada.
Ás vezes penso em desistir, só mesmo para me deixar de preocupar, mas já estou presa neste turbilhão há tanto tempo, é só um ultimo sacrifício, penso, vai tudo dar certo, quero acreditar.
Mas a verdade é que te conheço, sei que és de sentimentos fugazes, e gostava realmente que conseguisses enfrascar este, para ele não fugir.
Quero ser feliz, e a possibilidade de alcançar esse sentimento sem ti faz-me prever sentimentos menos bonitos durante essa busca, e não é coisa que realmente me apeteça neste momento. 
Faz calor, é o tempo em que os pombinhos voam pelas ruas e se ouve o seu arrulhar feliz e sempre acompanhado.
Espero realmente que todo este tempo valha a pena.

Gpoy # 18

26 de mar. de 2012

Gpoy # 17

Missing you, as I always do.

22 de mar. de 2012

Liberdade...?

Porque ela é livre e pode fazer sempre tudo o que lhe apetece, com as suas responsabilidades, claro, mas se ela quer comer, come, se ela quer dormir, dorme, se ela quer correr, corre. O mesmo acontece se ela não o quiser fazer, não o faz.
Mas essa necessidade de correr torna-se em necessidade de fugir, de se esconder onde ninguém a encontra, de sonhar, porque esses sonhos são os menos sujeitos a criticas. Se não os contares a ninguém, ninguém saberá, logo ninguém vai criticar. É um conceito inteligente mas pouco satisfatório.
A honestidade é importante em doses XXL, assim como os pensamentos frescos que conduzem a uma honestidade confiável. Mas novamente, nunca se sabe quando se há-de confiar, porque são todos iguais, se quiserem fazer algo fazem, e apesar de pedir ser correcto, também podem não pedir, não informar.
Não devíamos sentir a necessidade de controlar os outros, somos todos iguais, fazemos o que queremos, mas quando o queremos fazer com outra pessoa devemos de ter em mente que essa pessoa também tem vida, pode não estar no modo para correr, para fugir ou sorrir. 
Onde a liberdade do segundo sujeito começa, a nossa acaba.
Este mundo é complicado, é tudo baseado em formulas científicas, regras, emoções. E rotinas, esses bichinhos adoráveis de que te fartas e que pouco depois és castigada severamente.
Tenho sono.

20 de mar. de 2012

No Rewinds Allowed.






Sinto dentro de mim, este violento frenesim.
Que me ferve as entranhas, sedento de sensações.
Que me faz tremelicar e me dá a volta ao estômago,
Sei do que se trata, é algo que estou farta de conter,
É algo que quero deitar para fora, partilhar, sentir.
Gritar-te tudo isto, apesar de já o saberes.
Quero eliminar este "mas". 
Quero transformá-lo numa certeza, em algo estável,
Algo com que saiba que posso contar, abraçar, algo confortável.

E é só isso que te peço, que não repitas a história, não podemos falhar desta vez.

19 de mar. de 2012

Quote # 14



"Porque te adoro e te adoro e te adoro.
Demais até."

17 de mar. de 2012

Esta dá que pensar.

16 de mar. de 2012

Frustração #003

Digam-me lá uma coisa, sinceramente. Se eu vos odiar, não vos falar e for para o vosso facebook auto-publicitar-me à cara podre, sem sequer vos pedir permissão, digam-me, é correcto? Ou sou eu a cínica e invejosa por apagar a publicação?
Há gente muito triste, hoje em dia.

15 de mar. de 2012

Coisas assim,

 
 
Abraços longos e fofinhos, em que se sentem o palpitar dos corações, abraços assim que parece que sussurram "Já tinha saudades disto" e que me fazem sorrir que nem uma parva.
E apesar de irmos tão ou mais devagar que um caracol, são as pequenas coisas que sabem bem, que são especiais.

14 de mar. de 2012

Foi assim,

Já te tinha dito que precisava de falar contigo, ficaste assustado, curioso. Era essa a ideia, queria que me obrigasses a dizer-te.
Perguntaste-me várias vezes qual era o assunto, até que finalmente te contei, na cara, como nunca tinha contado a ninguém. "Ainda gosto de ti" senti a minha cara a ferver e naquele momento sabia que provavelmente pareceria um tomate, mas, surpreendentemente sorriste-me e abraçaste-me, como antes. Disse-te com a voz chorosa, ainda abraçada a ti, que sabia que para ti era só uma amiga, mas interrompeste-me "Não digas isso" estavas aliviado, notava-se na tua voz.
Disseste-me que não querias cometer o mesmo erro comigo, e que também não tinhas entendido o que se tinha passado, reflectimos sobre isso, e finalmente resolvemos a nossa história inacabada (aquela que eu tantas vezes prometera deixar inacabada), não apenas com um ponto final que sentenciaria o final da história, mas sim com um novo capitulo.
Os abraços longos e apertados, o sorriso que me deslumbra, até os olhos a brilhar, voltaram.
Fui falar com ele a espera de uma derrota e em vez disso recebi uma vitória. Parece-me bem.

12 de mar. de 2012

Ainda está tudo muito quente, recente de mais para os corações maltratados, apesar de escrever, não posso partilhar. (Se fosse comigo também não ia gostar.)
Hoje disseram-me, "Já viste, és demasiado boazinha. Se calhar se fosse ao contrário não faziam a mesma coisa, cagavam em ti e não tinham qualquer sentimento de culpa." mas eu não quero saber, não gosto de magoar as pessoas e infelizmente fico a sentir-me culpada, sou assim.
Resumindo, o triângulo foi reduzido a um segmento de recta. E apesar da culpa que sinto pelos corações maltratados anteriormente referidos, também me sinto feliz, muito feliz. Espero que desta vez corra tudo bem.

9 de mar. de 2012

Quote # 13

"Gosto dele e ele nem me nota, que culpa tenho eu de gostar de um idiota ?!"
-Roubei do Facebook

Schrödinger's cat












"HE'S ALIVE!"