29 de mai. de 2012

Quote #23






Há pessoas que se preocupam mais comigo do que eu imagino, surpresas boas, e há pessoas que nem querem saber de mim, apesar de eu me importar, e muito, com elas.

27 de mai. de 2012

Quote #22

 ".. e disse-me que somos destruídos ou salvos pelos nossos actos. A escolha é nossa. Disse-me que não me salvou naquele dia para me ver morrer por estupidez. E que a vingança só destrói aquele que a busca. Se escolhesse ir, ele não me deteria. Mas perguntou-me quantas vidas eu poderia roubar até me libertar do ódio e da dor. Por isso escolhi ficar aqui e esquecer o passado. Sim, ainda me assombra, mas não me domina."
O Caçador de Sonhos, Sherrilyn Kenyon

Olha, o meu blog inspira

Oferecido pela Manteiga, que é a única que me dá destas mariquices, obrigada ahah 

1. Escolher 5 blogues para passar, com menos de 200 seguidores (e avisa-los)
2. Fazer a ligação a quem te ofereceu

3. 5 factos aleatórios sobre ti
#É a primeira vez que estou a receber um selo.
#Este blog é mais pessoal do que eu pretendia.
#Gosto de tirar fotografias.
#Estou deprimida por não ter ido ontem ao Rock in Rio
#Parte do meu cabelo é azul.

25 de mai. de 2012

Quote #21


Sempre a mesma coisa

Estou farta. De tudo isto, de ti, dos teus jogos.
Odeio que tenhas namorada, odeio que me tenhas trocado á cara podre, depois de me teres dito que me dirias a tua decisão, odeio que não me tenhas esclarecido as coisas sequer.
E o mais estúpido, é que és ruim, e não sabes controlar as coisas, não devias andar por ai a encantar as raparigas todas, a fazer com que elas gostem de ti (se o fazes de propósito ainda és pior do que eu pensava.). Se tens namorada devias de ficar na tua, sem jogos.
Sinceramente acho que foste das pessoas que mais se degradou neste ultimo ano. Começaste como alguém espectacular, decidido, carinhoso... Sei lá. Para isto. Esta pessoa rude, não diria agressiva, apesar de esse factor ter crescido um pouco e interesseira, muito interesseira.
Já pensei em mil e uma formas de falar contigo e tentar libertar-me disto, como já tentei antes, mas depois apercebi-me que isto ia acabar da mesma forma, ias-me dar esperanças e deixar-me "on hold" até que eu me fartasse, até que eu entendesse a mensagem oculta desde o inicio e desistisse por mim, uma derrota humilhante por desqualificação. Porque nem para me seres sincero com isto és capaz, nem libertar-me, dizer um simples "desculpa", prender-me na friendzone de uma maneira educada.
E fico triste, muito sinceramente, muito triste, porque não me dar contigo não é uma opção, porque não posso fazer como com os outros rapazes, não posso decidir ignorar-te, não posso decidir odiar-te, quer dizer, poder podia, mas era estranho, porque no fundo fazes parte, gosto de ti, e também porque isso ia levantar questões e o disfarce que tão cuidadosamente criámos cairia. Mas não entendo, não entendo esse teu medo de me dizer a verdade, porque no fundo estás a magoar-me mais do que magoarias ao dizeres a verdade.
Daqui a uns anos, quando olhar para trás e me lembrar disto, não me quero lembrar de ti como alguém mau, não quero falar de ti como quem cospe as palavras, mas estás a contribuir para isso. E apesar de todos os meus esforços para o evitar... Não sei se não será o melhor.

21 de mai. de 2012

Quote #20

Gpoy #22


18 de mai. de 2012




Era uma vez uma menina que gostava de cavalinhos e da lua, que brilhava no céu.

15 de mai. de 2012

Do contra


 A ordem de pensamentos é esta:
Eu chateio-me contigo e tu abraças-me,
eu digo que te odeio, tu dizes que me adoras,
eu digo para te ires embora, tu dizes que gostas muito de mim,
eu digo que me vou embora, tu dizes para não te deixar sozinho e segues-me.
Deves ser do contra. Vê se te decides.

7 de mai. de 2012

Quote #19

"Onde você ainda se reconhece: na foto passada ou no espelho de agora?"
-A Lista , Oswaldo Montenegro

5 de mai. de 2012

"Gosto de ti" II

Anterior.

"Desculpa." -Ouvi-a murmurar baixinho. - "Desculpa ter-te abandonado. Achas que podemos voltar a ser como antes...?"
Olhei-a estupefacto e balbuciei meia dúzia de palavras que ela não entendeu, a minha felicidade era tal que nem eu próprio me entendi. Ela riu, e esperou a minha resposta mantendo um sorriso embaraçado e um pequeno rubor nas maçãs do rosto.
"Mas diz-me, o que achas disso, de voltarmos a... namorar?" -Voltou a perguntar-me expectante, eu ainda não lhe tinha dado a minha resposta. - "Sei que é tudo muito repentino e sei que sou uma parva por ter acabado contigo como acabei, mas..." -Não a deixei acabar, não lhe respondi, em vez disso, levantei-me e ajoelhei-me ao lado dela, puxei-lhe o queixo e beijei-a, como nunca a tinha beijado, sentia a cabeça a roda.
Era assim que eu gostava que a nossa conversa tivesse sido, em vez disso, ficámos a olhar-nos durante minutos, a tentar perceber o que cada um estava a pensar. Ela suspirou e olhou para o café que entretanto tinha pedido.
"Acho que cometemos um erro, ao acabar, digo." - Arrisquei finalmente, depois de ter absorvido a situação.
"Não sei se concordo contigo Rodrigo..." - Respondeu ela com os olhos baixos, enquanto mexia o café, acho que lhe consegui ver uma pontinha de remorso. - "Eu gostei muito de ti, a sério que gostei, e ainda gosto, mas não da mesma maneira..."
Permaneci calado, observando a espuma do café da Joana.
"Depois de tanto tempo juntos, tornámo-nos... uma rotina." - Continuou ela com cautela, comecei a implorar á minha mente que me estivesse a pregar partidas novamente. - "Devias seguir em frente, Rodrigo."
"Devias seguir em frente, Rodrigo."
                                         "Devias seguir em frente, Rodrigo."
                                                                                       "Devias seguir em frente, Rodrigo."
 As ultimas palavras dela ecoaram-me na cabeça o resto do dia, como é que era possível sequer isto ter acabado? Voltei-me na cama, sozinho. Ia continuar assim durante muito tempo, não tinha tido muitas namoradas, antes da Joana tinham sido só coisas de miúdos. Ela era especial, e ela sempre soube disso, eu fazia questão de a lembrar de vez em quando. E agora... Agora ia ser especial para outra pessoa feliz, e pensar nisso fazia-me querer arrancar os cabelos.

2 de mai. de 2012

"Gosto de ti"

"Encontramo-nos no café da esquina" disse-lhe hoje no final da manhã, ela sorriu-me e virou as costas, retomando o caminho apressado para o qual eu a tinha atrasado.
Fiquei a tarde toda a tentar interpretar aquele sorriso, teria sido um sim, ou talvez eu não tivesse visto bem a sua expressão, queimei a língua no meu almoço, talvez a testa dela tenha enrugado ou se calhar ela até tenha mordido o lábio num sentimento de culpa, como se me dissesse silenciosamente "Desculpa" e eu deixei escapar os sinais, estúpido. Não me disse mais nada a tarde inteira, esperei até a hora combinada por algum sinal de vida, uma chamada, uma sms, mas nada. Comecei a achar que talvez a minha paranóia fosse real, mas esquivei-me de tais pensamentos e dirigi-me para o nosso ponto de encontro. "Gosto de ti" tinham mudado o nome do café haviam alguns meses, provavelmente foi a afluência de namorados que usavam a esplanada que os fez mudar o nome, para algo que descrevesse o ambiente. E talvez fossemos cometer um crime ao combinar esta conversa aqui. Talvez. Sentei-me sozinho, na esplanada, assim podia estar atento a sua chegada, uma empregada esguia com os lábios muito vermelhos e cabelos loiros quase brancos, típicos do leste, veio-me atender.
"Rodrigo, há quanto tempo, por aqui sozinho? Quer da Joana? Não vos vejo há tanto tempo!" - Perguntou-me fazendo conversa, era muito simpática a... esqueço-me sempre do nome dela, olhei para a sua placa de identificação discretamente.
"Zoya! Boa tarde! É verdade tenho andado ocupado." - Ri tentando aliviar a tensão, ia agora responder sobre a Joana, não ficava bem contar-lhe que tínhamos acabado. - "Ela deve estar ai a chegar."
"Muito bem, queres pedir já ou esperas por ela?" - Disse a Zoya com um sorriso na cara.
"Eu vou esperar por ela, obrigado." - Retribui-lhe o sorriso.
A Zoya, virou-me as costas sempre a sorrir até que a vi desaparecer atrás do vidro, já dentro do café.
A Joana ainda não tinha chegado, nem um sinal de vida e sinceramente, sinto-me um parvo, um estúpido, ela provavelmente não ia aparecer. Encolhi-me sobre mim, com os cotovelos na mesa e as mãos na cara, estava a fixar o cinzeiro que estava na mesa. Passaram-se horas, talvez tenham sido minutos a julgar pela posição do sol, mas parecia que já estava há uma eternidade a fixar o cinzeiro, quando senti um toque no ombro.
"Desculpa o atraso..." - Ouvi a Joana dizer, com a sua voz perfeita.
"Não tem problema." - Tranquilizei-a. O meu coração parecia que queria fazer jus à musica da Emiliana Torrini e não parava de palpitar. A Joana sentou-se, e estava a fazer a expressão que já tinha imaginado, testa enrugada, a morder o lábio, mas os seus olhos estavam tristes, isto era novo.

1 de mai. de 2012

Como sempre




Vou assentar os pés na terra e vou sentir todo o meu peso,
vou carregá-lo durante semanas até que ele se vá esfumando.

Se isto não acabasse assim é que eu me admirava.