31 de jan. de 2012

Gpoy # 13

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29 de jan. de 2012

Memórias Malvadas

Queria dizer-te que ainda gosto de ti, que anseio cada dia porque sei que te vou ver, que te vou abraçar e que me vais fazer rir.
A vida não é assim tão simples, e já tinha prometido a mim mesma que nos ia deixar assim, um assunto mal resolvido. Estamos bem como estamos, diz a parte lógica de mim, só que a parte emocional insiste, é ele que te faz sorrir, é ele que está sempre lá, que sabe quando estás triste e te abraça preocupado.
É, o lado emocional insiste que és perfeito para mim, que me completas, mas o lado lógico apresenta factos mais fortes, estamos bem assim, não queremos arruinar nada do que temos, e atira-me á cara que a experiência que nos tornou um "nós" não correu assim tão bem, e faz-me pensar que não sou boa o suficiente para ti.
Não espero milagre nenhum, mas também não estamos numa altura boa para tentativas falhadas.

26 de jan. de 2012

Jogos

Corpos ligeiramente inclinados, confiança total, rostos apaixonados, charme imortal.
Toques de cetim, jogo de olhares, aproxima-te mais de mim, para me beijares.
Dizes que me odeias, mas confessas o que sentes, bons tempos semeias, logo saberei se mentes.

25 de jan. de 2012

Gpoy # 12

16 de jan. de 2012

Escolhas

Quando quero alguma coisa, não material, mas a nível emocional, ou até mesmo a nível de trabalhos que quero desenvolver, há sempre alguma coisa que acontece que me impede de o ter/fazer.
Normalmente há alguém que escolhe primeiro o tema ou então alguém que seduz o sujeito com mais eficácia, tirando o meu poder de escolha.
E eu, estúpida, cedo.
Pelo menos em alguma coisa eu gostava de poder escolher as primeiras opções. Acho que não faria mal impor-me. Mas o problema, é que quando me imponho sou eu a egoísta, que roubou o tema, ou o sujeito, apesar da segunda opção ser menos provável...
No fundo, só queria conseguir algo para mim, que não me fosse tirado, só isso.

15 de jan. de 2012

O que é real?

Lucidez é coisa que não me assiste ultimamente. Ando numa espécie de transe, induzido pela rotina que nunca mais acaba, e o pior, ou melhor (nem sei) é que gosto da rotina. É claro que umas alterações não lhe faziam mal, mas gosto, conforta, esperar as coisas, sem inesperado.
Perco a noção do tempo a viver noutros mundos, o mundo de Patrick Jane tem sido o meu favorito ultimamente, mas isso não interessa.
Está a chover, e devo estar a ficar constipada outra vez, mas também não é que isso interesse muito mais.
Acho que o que ainda me parece mais real são os meus sonhos, ultimamente tem tido uma pitada de je ne sais quoi que me agrada, apesar de todas as coisas esquisitas que neles decorrem.

11 de jan. de 2012

És daquelas pessoas que tanto me apetece andar aos carinhos e risinhos, como espancar pelas coisas parvas que fazes.
mas gosto tanto de ti.

Gpoy # 11

9 de jan. de 2012

Gosto de cicatrizes. Gosto daqueles risquinhos brancos que se formam na pele. 
Desde um bocadinho de pele escavado, até um relevo, lentamente transformado num altinho, liso e luzidio.
No fundo tratam-se de lembretes, post-its, que nos transmitem várias mensagens.
Lembram-nos a história delas, o que fazíamos, como as adquirimos, se foi boa, se foi má a memória, a lição que tirámos desse episódio...
E o mais importante, lembram-nos que não somos de ferro, que também nos magoamos, e que há sempre volta por cima, por muito funda que a ferida seja.

5 de jan. de 2012

"Ela está com raiva de mim não sei porquê." disseste com a tua voz queixosa durante uma brincadeira. Se calhar nem  falavas a sério quando o disseste, devias de te estar a referir a outra coisa qualquer, mas acertaste na mosca. Afinal sempre me conheces mais ou menos bem para perceber certas coisas.
Apesar de não ter razões (nem direito) para ter raiva de ti, se é que lhe podemos mesmo chamar raiva, fiquei incomodada com certos acontecimentos, ainda não me acostumei totalmente.

3 de jan. de 2012

Palavras

 
Perdi a habilidade de escrever, perdi a habilidade de me expressar com o que outrora me parecia belo.
Cai na banalidade, nas palavras simples, deixei-me deslumbrar e as palavras perderam potência comparadas com outras de excelência que me parece inigualável.
Os temas fugiram, sem quererem ser comentados, as emoções esconderam-se, sem quererem ser descritas.
E as palavras de outras pessoas surgiram, impingindo a minha atenção, sem me perguntarem se teria vontade de as ler.
E eu, sem vontade, passo-lhes os olhos por cima, lendo-as superficialmente, como quem foge de olhares constrangedores, achando-as melhores que as minhas.