3 de jul. de 2016

Crush'd

  1. "You're really great."
  2. "You're a super interesting girl."
  3. "I don't Like you like that"
  4. "You're like my sister"
  5. "You're super funny and cute, really!"
  6. "I wouldn't mind getting involved with you, but I won't cuz I respect you too much."
  7. "I like someone else."
  8. "We didn't "click"."
  9. "I really want someone." but not me.

9 de fev. de 2016

Até que não mais me assombres

Pensava que já tinha passado, que tinha sido aquela fase irritante que tinha custado passar, mas que já tinha sido superada, e foi, de certa forma.
Pensei que caso viesses á minha procura que te rejeitaria, sem olhar para trás, sem sentimento do que "poderia ter sido", o que de certa forma, também é verdade...
Mas, cheguei a conclusão que, se me dissesses agora, com toda a tua honestidade, que gostavas de mim, que me querias para ti, que querias ser um nós, eu acreditava. Acreditava, e ia atrás de ti, aceitava, ficava contigo, derretia-me por completo e ia na tua conversa. E já se passaram 3 anos, ou mais, acabo sempre por perder a conta, passou tão rápido e tão devagar ao mesmo tempo.
A verdade é que, se isto acontecesse mesmo, sei bem que te rejeitaria, rejeitar-te-ia sim, porque sabia que não ia ser verdadeiro, sabia que não ias sentir tanto por mim como eu iria conseguir sentir por ti, sei que não seria eterno, o fim estaria próximo e ias magoar-me novamente.
Mas aquele momento, aquele pequeno momento... Eu ia hesitar, porque foram tantos anos, tanto tempo a olhar para as tuas novidades, com medo de me cruzar contigo na rua e ter de encarar a tua cara, o teu desprezo.
Provavelmente hoje, se nos cruzássemos, até ias ser simpático, mas para mim seria estranho, para sempre te ia ver a cara tensa, chateado, desprezando-me, ignorando-me, depois de ti todas as pessoas que sequer me tentaram magoar, não conseguiram, depois de ti, o que os outros causaram pareceu insignificante.
Espero um dia, como tu, encontrar alguém que me faça esquecer todos os outros, e por conseguinte esquecer-te a ti, conseguir perdoar-te, conseguir olhar para ti como "apenas mais uma pessoa".
Não vou publicar este texto, vai ficar aqui nos rascunhos até me deixares de assombrar, espero que o fim esteja próximo...  
22:40 7/11/2015

24 de jan. de 2016

Singularidades do Viver #011

"Eles, não são tu."

10 de mai. de 2015

Etapas

Por todo o tempo que estiveste ausente, por todas as regras que quebraste e por todas as regras que seguiste, pelas pessoas que entraram na tua vida e pelas pessoas que entraram para sair.
Pelas bebedeiras, pelas saídas, jantares e praxes.
Por todas as aulas que foste e que não foste, pelos esforços que fizeste, a paciência que tiveste, as noites, tardes e manhãs que passaste e te dedicaste.
Por tudo o que aprendeste e que de alguma maneira ensinaste.
Agora faz com que tudo valha a pena.
Everything is going to be ok.

19 de abr. de 2015

Singularidades do Viver #008

"O dia a dia está repleto de dor, de pontadas excruciantes, do rasgar da carne e do escorrer quente e grosso sanguíneo ao longo da própria pele pálida, quase azulada, e pinga para cima da carpete, que deixa nódoa e não sai.
Mas a pele não se abre, a carne não se chega a rasgar mesmo, o sangue não escorre, apesar da carpete continuar manchada, apesar da nódoa não sair e a dor continuar a arrepanhar os músculos.
A faca continua espetada nas minhas costas."

9 de fev. de 2015

Singularidades do Viver #006


É inevitável, as melhores oportunidades surgem quando as pessoas sabem que não te podem ter, que não te vão ver durante um longo prazo.
Assim surgem os potenciais melhores começos, aquelas oportunidades que se mostram fugazes, a pontinha da folha que se volta para te dar a chance de espreitar o que há na outra página.
Mas sabes que não a podes virar, não podes investir, não agora, e é isso que as oportunidades querem, desafiar-te, fazer-te desistir do teu mundo e atirares-te de cabeça, sem saberes bem o que vais encontrar no fundo da falésia, se um chão de cimento ou um insuflável para te amparar a queda.

25 de jan. de 2015

Singularidades do Viver #005


"Nunca soube, se pintaria os lábios do vermelho carnal e desconcertante do teu coração, de modo a ir de encontro ao teu súbito palpitar no momento que olhavas para a rapariga delicada de cabelos longos que apanhava todos os dias o mesmo comboio que tu.
Ou se os pintaria do mesmo vermelho espesso e escarlate do meu sangue que se esvaía de mim lentamente todos os dias, ao apanhar o mesmo comboio e assistir ao teu enrubescer espontâneo ao pousar os olhos nela. 
Há histórias que acabam antes de começar."

24 de dez. de 2014

Singularidades do Viver #004

"Os anos passam, e o coração vai sangrando, figurativamente, apesar de sentires a dor literal.
Uma pontada, e sabes que te estás a esvair em sangue, desejas, não quero mais sentir, e a dor vai-se desvanecendo, com os minutos, horas, dias, semanas, meses até se tornarem em anos e mais anos.
Tens o peito dormente, e por muito que tentem tocar na ferida, fazer-te sangrar novamente, não sentes.
A ferida sarou, mas dás por ti a divagar na solidão, com o coração em crosta, até que fica nua a cicatriz exibindo a sabedoria presente."

8 de dez. de 2014

Singularidades do Viver #003

"Coisa curiosa, o charme, que diz sempre mais que a pessoa em si.
De certa forma é raro aquele que tem charme com uma tal saturação que nos faz ignorar o resto, mas é tão inexplicável, quase como abrir uma garrafa de vinho velho, pela qual esperávamos tal momento vai tempo."

4 de dez. de 2014

Singularidades do Viver #002

"O formigar que fervilha debaixo da derme, a onda térmica que sobe pelas veias rumo á máquina bombeadora que é o coração, tal qual dois amantes que se reencontram ao luar.
Volta."