22 de out. de 2011

Chove-não-chove

Aqueles dias estranhos do chove-não-chove, em que tudo parece pequenino, mas tudo parece enorme e cansativo, dias de carinhos aconchegados na cama quente e pequena.
Em que os centros comercias ficam super-lotados com pessoas de toda a variedade de aparências... e cheiros.
É tipo, folga num dia de chuva, pausa kit-kat dos olhares desagradáveis de alguém conhecido, é tipo, aquecedor tipo fogueira no meio de uma sala de aula, está quase.
São dias em que as unhas estão da cor que devem estar, em que há óculos apoiados na cana do nariz, em que o casaco mais largo do armário está a cumprir o seu serviço, e eventualmente os livros da escola estão apoiados numa secretária, sendo copiados e interpretados.
Ou talvez, dias de crianças a espreitar o céu cinzento pela janela, a ansiar ver o céu a chorar, talvez com uma pitada de prazer macabro, se se pode dizer tal coisa de uma criança.
Mas há crianças que não são crianças, bebé grande, adulto pequeno, o quê? Não, interpretem como quiserem.
São os dias do chove-não-chove, dias de confusões mentais, de carinhos aconchegados, e mais.

Um comentário:

  1. OH és uma cocózona tu... <3
    tb tu tens saudades do Inverno...? :)

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