20 de jan. de 2013

O ego foi-se

Sentir o teu cheiro doce que me arrepia a espinha, beijar-te o pescoço de raspão e olhar-te nos olhos com malícia. Não fiques assim meu amor, nunca te magoaria, e o ego vai-se e o ego vai-se.
Quero-te assim, nos meus braços, solto, podes fugir, apesar de eu preferir que fiques. 
É ai que reside o doce, nos teus olhos que me engordam de paixão, ou será nas tuas mãos?
Não me respondas, as respostas fazem mal, porque quando as sabes arrancam-te o coração.
A não ser que as mãos sejam as tuas, as doces, lembras-te, com cuidado e atenção.
Mas o ego foi-se, o ego foi-se, onde o meteste, onde o roubaste.
E os teus braços, abertos para mim? Desculpa amor, as perguntas fazem pior que as respostas.
Dão-te a volta a cabeça e fazem-te vomitar o cérebro pelo nariz. Não quero, ninguém me pode obrigar. 
Não amor, já te disse que não me podes salvar, o ego foi-se, fugiu, deixei-o solto e desapareceu, como tu.

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