"Os anos passam, e o coração vai sangrando, figurativamente, apesar de sentires a dor literal.
Uma pontada, e sabes que te estás a esvair em sangue, desejas, não quero mais sentir, e a dor vai-se desvanecendo, com os minutos, horas, dias, semanas, meses até se tornarem em anos e mais anos.
Tens o peito dormente, e por muito que tentem tocar na ferida, fazer-te sangrar novamente, não sentes.
A ferida sarou, mas dás por ti a divagar na solidão, com o coração em crosta, até que fica nua a cicatriz exibindo a sabedoria presente."
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24 de dez. de 2014
Singularidades do Viver #004
9 de jan. de 2012
Gosto de cicatrizes. Gosto daqueles risquinhos brancos que se formam na pele.
Desde um bocadinho de pele escavado, até um relevo, lentamente transformado num altinho, liso e luzidio.
No fundo tratam-se de lembretes, post-its, que nos transmitem várias mensagens.
Lembram-nos a história delas, o que fazíamos, como as adquirimos, se foi boa, se foi má a memória, a lição que tirámos desse episódio...
E o mais importante, lembram-nos que não somos de ferro, que também nos magoamos, e que há sempre volta por cima, por muito funda que a ferida seja.
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