"Os anos passam, e o coração vai sangrando, figurativamente, apesar de sentires a dor literal.
Uma pontada, e sabes que te estás a esvair em sangue, desejas, não quero mais sentir, e a dor vai-se desvanecendo, com os minutos, horas, dias, semanas, meses até se tornarem em anos e mais anos.
Tens o peito dormente, e por muito que tentem tocar na ferida, fazer-te sangrar novamente, não sentes.
A ferida sarou, mas dás por ti a divagar na solidão, com o coração em crosta, até que fica nua a cicatriz exibindo a sabedoria presente."
24 de dez. de 2014
Singularidades do Viver #004
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