Descobri que me fazes feliz, apesar de tudo, descobri que estou feliz quando estou contigo, mesmo que me estejas a fazer mal, mesmo que por vezes a tua presença me destrua.
És daquelas pessoas que me faz rir pela coisa mais estúpida, e eu adoro isso, adoro que me faças rir, e adoro que te lembres de coisas sobre mim que nem eu me lembrava, daqueles pequenos detalhes quase insignificantes, ou que só te falei uma vez ou duas vezes.
No fundo gosto de ti. Gosto muito, de ti. E é esquisito, porque foste a primeira pessoa a quem eu o disse realmente, não apenas por escrito, mas por palavras faladas... E também foste a primeira pessoa que mo disse nas mesmas condições.
E tenho saudades disso... De me achares perfeita para ti, de me contares sonhos em que tínhamos um futuro em comum, e eu te fazia calar, assustada. Mas já não te peço que fiques comigo, apesar de o querer, porque não é correcto, se fosse para voltares já tinhas voltado e não vou ser eu que te vou obrigar.
E agora, devia seguir o conselho de toda a gente e desligar os meus sentimentos, deixar de te olhar assim, como olho, com esperança de que acordes um dia e digas que me queres, como tinhas prometido que dirias. Mas não é assim que as coisas funcionam, nem nunca vai ser.
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